O Bálsamo de Gileade

Jeremias 8.22

Introdução: O profeta Jeremias faz um lamento por Judá diante da grande crise que vivenciavam, sabendo que seriam levados cativos pela Babilônia. Por isso o profeta faz estas três perguntas no fim do texto.

1- O Bálsamo é o remédio

“Acaso, não há bálsamo em Gileade?”

Sim, havia bálsamo e Gileade era conhecida pela produção de bálsamo desde os tempos antigos e povos de outras regiões buscavam remédios produzidos nessa região (Gênesis 37.25).

O Bálsamo é uma pasta ou líquido produzida de folhas, sementes, raízes ou frutos com capacidade curativa (Isaías 38.21) e características aromáticas (Marcos 14.3).

O problema era que as pessoas não queriam ser tratadas, Jeremias disse que “ninguém há que se arrependa da sua maldade” (v.6).

2- O Médico é Deus

“Ou não há lá médico?”

Sim, havia médico porque Gileade era um local procurado por médicos para buscar remédios aos seus pacientes. Mas agora Jeremias fala de uma doença espiritual e o único que poderia curar é Deus.

Os religiosos “curam superficialmente a ferida do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz” (v.11). Então o profeta anuncia que a cura vem de Deus, o Médico dos médicos.

3- A cura é urgente

“Por que, pois, não se realizou a cura da filha do meu povo?”

A tristeza de Jeremias era porque assim como um doente não poderia se queixar de falta de remédio e médico em Gileade, o povo também não poderia reclamar que não teria cura, pois o Senhor estava com eles, mas “passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos.” (v.20).

Conclusão

Jeremias 46.11 “Sobe a Gileade e toma bálsamo, ó virgem filha do Egito; debalde multiplicas remédios, pois não há remédio para curar-te.”

Mais tarde Jeremias fala para o povo buscar o remédio em Gileade, revelando que mesmo diante de toda dificuldade ainda havia remédio para eles.